domingo, 3 de abril de 2011

Voto Consciente adota novos critérios na avaliação dos vereadores

           Já faz tempo que critico as entidades que, sem nenhuma responsabilidade, resolvem falar mal da Câmara Municipal de São Paulo como um todo ou de um determinado vereador. Eu até citei o chamado Voto Consciente - que, na realidade, deveria ser chamado de “Voto Inconsciente” - coordenado na Câmara pela senhora Sônia Barbosa, que não encontrou nada melhor para fazer na vida e resolveu ser dirigente dessa ONG. Depois das minhas críticas, a ONG divulgou um ranking pelo qual atribuem nota aos vereadores com base em critérios por ela estabelecidos.
            Mas eu sei a razão do Voto Consciente - ou inconsciente e irresponsável -, coordenado na Câmara pela senhora Sônia Barbosa e dirigido por Célia Marrone, Rosângela Giembinsky, Amalia Silos, Teresa Fontin, Vera Street, Marina Barros, Neuza Aleixo Sollovitz Mariza Portela, Humberto Dantas e Enrique Parra, ter me colocado na pior posição. É que eles me enviam requerimentos, e eu não os respondo, e não vou responder, porque não reconheço a senhora Sônia Barbosa nem o “Voto Inconsciente e Irresponsável” com autoridade legal ou moral para julgar meu mandato.
            Quando cito o “Voto Inconsciente”, da senhora Sônia Barbosa, me refiro a uma ONG irresponsável, que nunca trouxe aos vereadores sugestões para resolver os problemas de São Paulo. O povo e os meus eleitores podem julgar meu mandato. Podem, mas não creio que seja justo utilizar a avaliação irresponsável feita pela senhora Sônia Barbosa e pelo “Voto Inconsciente” como se fossem donos da verdade absoluta, dando-lhes um destaque imerecido, sem ao menos questionar ou verificar se os critérios que o “Voto Inconsciente” utiliza são corretos ou se o levantamento que dizem fazer é preciso. O erro é flagrante. Na avaliação feita sobre meu desempenho na Câmara em 2008, o “Voto Inconsciente” me deu nota zero para o quesito “Frequência nas Comissões”, sem levar em consideração que eu era presidente da Comissão de Política Urbana, não faltei a nenhuma sessão e zerei a pauta, isto é, todos os projetos em tramitação foram votados. Mesmo com esse erro escandaloso, me colocaram na época também na vice-liderança entre os piores, e a avaliação do “Voto Inconsciente” serviu de base para a imprensa me criticar às vésperas das eleições.
            Quem vê a TV Câmara em São Paulo, lê o Diário Oficial e acompanha pessoalmente os trabalhos da Câmara Municipal sabe que eu participo das reuniões das comissões e das reuniões de lideranças. Chego todos os dias antes de abrir o plenário, e não saio enquanto não termina a sessão. Muitas vezes, depois do trabalho encerrado, ainda vou conversar com os vereadores, num trabalho de articulação para as sessões seguintes. Quem me acompanha sabe que tenho posições, com as quais alguns não concordam. Por exemplo, apresentei um projeto, que está parado na Câmara, que cria o pedágio urbano - que já existe desde 1975 em Cingapura e desde 2003 em Londres, com ótimos resultados. Eu entendo que o pedágio urbano é a única solução para resolver o problema do trânsito e da poluição em São Paulo. Sabe-se que mais de 90% da emissão de gás carbônico vêm dos veículos. 
            Tenho outro projeto em tramitação que obriga a prefeitura a enviar para a Câmara projeto de lei quando quiser aumentar a passagem de ônibus. O projeto atende ao interesse da população, pois, na minha opinião, a prerrogativa de aprovar o aumento da passagem deveria ser do Legislativo. O projeto já foi a plenário uma vez, mas não alcançou o quorum necessário para ser aprovado. Mas pode voltar à pauta a qualquer momento, e ser aprovado.
Os estudantes realizam manifestações para terem o direito de ser transportados de ônibus sem pagar passagem. Há um projeto de minha autoria, aprovado pela Câmara Municipal, que isenta os estudantes de pagar passagem, podendo, portanto, ser transportados com tarifa zero. O projeto foi vetado pelo prefeito, mas os vereadores podem derrubar esse veto. Um terceiro projeto de minha autoria, também aprovado pela Câmara, é o que obriga as maternidades a instalar pulseiras eletrônicas nos recém-nascidos, para evitar sequestros e trocas de bebês. Tenho outros projetos que irei divulgar.
Tenho vários projetos importantes, que podem não agradar a todos, mas com certeza são de interesse da cidade. No entanto, a senhora Sonia Barbosa e o “Voto Inconsciente” me deram nota zero em relação aos meus projetos. E 1,67 no critério coerência. Aproveito para perguntar como, exatamente, se avalia a coerência. Como é que se chega à conclusão de que uma pessoa é mais ou menos coerente do que outra?
            Eu participo de todas as votações importantes, mas para o “Voto Inconsciente”, sou ausente nas votações. Então, não sei onde estou, acho que sou um fantasma no plenário. Embora todos sempre me vejam no plenário, para o “Voto Inconsciente” e irresponsável sou um fantasma... Sei que com a irresponsabilidade da senhora Sônia Barbosa e do “Voto Inconsciente” continuarei sendo perseguido. Mas não deixarei de responder, seja da tribuna da Câmara, em entrevistas à imprensa ou em notas divulgadas pela internet.
            Não me calarei em respeito à minha família, aos meus amigos, aos meus eleitores e à sociedade em geral. Desde criança, aprendi que quem cala consente. Reafirmo que as portas do meu gabinete sempre estarão abertas às ONGs sérias que quiserem dar sugestões para melhorar o Legislativo. Critiquem, porém façam sugestões e deixem a prática de jogar lama sobre quem tem um nome a zelar, honra e reputação a defender. Não entrei na vida pública para ser enxovalhado, a partir de critérios subjetivos e dados distorcidos. Por outro lado, a imprensa, que é o pilar da democracia, não deveria dar espaço para entidades irresponsáveis.
            Por isto, peço ao povo e aos meus eleitores para acompanhar diretamente o meu trabalho na Câmara Municipal de São Paulo, e façam suas próprias avaliações. Visitem meu site (www.carlosapolinario.com.br) e me conheçam melhor.

Carlos Apolinario
Vereador - SP

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