segunda-feira, 18 de junho de 2012

Conselho Federal de Psicologia faz proselitismo da cultura gay

A propósito do artigo Direitos ou privilégios?, publicado pela Folha de S.Paulo, o jornal divulgou também, no dia 16/06/2012, uma carta do presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Humberto Verona. Leia a carta:

"Homossexualidade
O Conselho Federal de Psicologia (CFP), citado no artigo "Direitos ou privilégios?", de Carlos Apolinario (Tendências/Debates, 11/6), esclarece que a posição do CFP citada pelo vereador é equivocada. Ao contrário do afirmado -que o CFP ameaça psicólogos que tratam pacientes que buscam os consultórios para deixarem de ser homossexuais-, a Resolução CFP nº 001/99, que trata do assunto, não impede os psicólogos de atenderem pessoas que queiram reduzir seu sofrimento psíquico causado por sua orientação sexual.
Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia (Brasília, DF)"

Hoje, 18/06/2012, a Folha publicou uma carta minha, transcrita a seguir:

"Homossexualidade
A propósito da carta do presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona, gostaria de esclarecer que a afirmação de que a entidade ameaça psicólogos que atendem pessoas que buscam ajuda para deixar de ser homossexuais se baseou em dois casos publicados pela imprensa: segundo as reportagens, as psicólogas Rozângela Justino e Marisa Lobo são investigadas pelo CFP por declararem que fazem esse tipo de atendimento.
Carlos Apolinario, vereador (São Paulo, SP)"

Em relação à carta de minha autoria, acrescento que li a resolução 001/99, que orienta os psicólogos sobre como atender pessoas com questões sobre sua sexualidade. Porém, pelo que dá a entender, é vetado o tratamento de pessoas que queiram deixar a homossexualidade. A resolução proíbe psicólogos de dar entrevistas para falar de tramentos nesse sentido e estimula os profissionais a se manifestarem com objetivo de mudar os conceitos da sociedade sobre a homossexualidade. Para mim, a resolução faz proselitismo da cultura gay.


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